O Ritmo do Ceramista


Texto de Robin Hopper

Todos os organismos têm ritmo, quer seja o ciclo do nascimento até a morte, ou quaisquer movimentos ou batidas de coração, etc. Uma vez que a estrutura bem embasada do ceramista está estabelecida, este passa por uma série de ciclos de crescimento e florescimento os quais são também por sua vez, controlados por outros ritmos. São ciclos da natureza, a própria vida, ritmos biológicos pessoais, do trabalho - desde o preparo do próprio barro, a modelagem no torno ou por outros métodos, queimas, esmaltação, decoração, queima do esmalte e até, eventualmente a venda. Cada um tem seu próprio ritmo.

Ser ceramista é, em parte, equilibrar o que é puramente prático com o que é puramente estético. De um lado nossas preocupações são: forma, função, técnica e sobrevivência econômica, que são constantes. Por outro lado: superfície, cor, visão e intenção, são variáveis. Muitos destes aspectos fluem do ritmo das várias fases do trabalho cada uma das quais desempenha papel importante. Seria bom se pudéssemos ignorar alguns dos ciclos como os fluxos e refluxos econômico, mas isto também tem seus efeitos sobre o que e como operamos. O grau com que cada ceramista subjulga-se a este riutmo particular é um problema individual. Muitos preocupam-se bastante com os aspectos financeiros do fazer, em geral, em detrimento do trabalho em si. Trabalhar no máximo de sua capacidade e, ao mesmo tempo, crescer e florecer, é preciso adaptar seu ritmo para assumir o próprio equilíbrio.

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